Doenças laborais em professores
DOI:
https://doi.org/10.51399/cau.v1i1.42Palavras-chave:
Profissão docente, Doenças ocupacionais, Políticas públicas, Saúde do professorResumo
Este artigo objetiva problematizar as doenças ocupacionais como parte do cotidiano da profissão docente. A intenção é associar as condições de trabalho e a valorização salarial e social aos altos índices de adoecimento do professor no Brasil. Para isso, utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica a partir de autores como Ruotti, Alves e Cubas (2007), Carlotto (2011), Cericato (2016), Pinheiro e Scheid (2017), Nóvoa (2019), entre outros, e também dados fornecidos por instituições como Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2019), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2014), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE, 2019) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP, 2018). Pode-se concluir que as doenças ocupacionais em professores não são enfermidades isoladas, mas um efeito colateral do sistema educacional. Assim, deve-se chamar a atenção para a implementação de políticas públicas que auxiliem na desnaturalização do sofrimento do professor e que haja conscientização do problema por parte de todos exigindo a criação de leis que amparem o trabalhador da educação no exercício de sua profissão.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Caderno Acadêmico Unina
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.